“A
FPT congratula-se por conhecer o conteúdo da audição do IMT na Comissão
Parlamentar de Economia e Obras Públicas, constatando-se que o diálogo mantido
com a Federação produz frutos e que a denúncia de práticas negativas para o
mercado e para o Sector estão agora na agenda política dos senhores deputados”,
sublinhou o presidente da FPT, Carlos Ramos.
Em
audição na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, no dia 15 de
Abril, João Carvalho, presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes
(IMT) afirmou que “os serviços prestados através da Uber configuramse uma
violação da legislação específica dos transportes”. O responsável pelo
organismo que regula os transportes lembrou também que “a Uber é um transporte
de passageiros e, aí, não podemos fugir à lei do nosso país", sublinhando
que "o transporte público em veículos ligeiros de passageiros só é
permitido através do transporte em táxi".
João
Carvalho deixou um alerta, referindo "não pode atrasar-se o futuro”,
afirmando que o Governo, a Assembleia da República e o IMT devem "analisar
os novos processos tecnológicos", para formar um enquadramento nacional
daquele transporte. Para o presidente do IMT, também a Comissão Europeia deve
pronunciar-se sobre estes serviços, uma vez que, segundo foi publicado na
imprensa da especialidade, no início deste mês, o jornal Finantial Times
avançou que a Comissão Europeia poderá vir a regular os serviços de aluguer de
transporte com motorista a nível europeu, deixando essa decisão de depender de
cada país.
Na
audição, o presidente do IMT falou também da concorrência desleal que atinge o
Sector (operadores turísticos e táxis clandestinos), abordando também a questão
das portarias que falta promulgar para a saudável regulação do transporte em
táxi (acesso à formação e à profissão, transporte de crianças).
“Vale
a pena lutar”, continuou o presidente da FPT, valorizando o resultado de um
trabalho e do diálogo junto dos vários órgãos de soberania e entidades
públicas”.
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