Você sabia que ao pedir um táxi em Londres nunca deve gritar "táxi"?

Os táxis definitivamente integram o cenário das grandes metrópoles. Por serem parte do cotidiano de milhões de pessoas, acabaram virando tema de música, figurando em cenas clássicas do cinema e se tornando ícones de cidades como Londres, Nova York e Nova Déli. Existem cores, modelos e curiosidades próprios de cada lugar. Por isso, resolvemos fazer uma série de postagens sobre as particularidades dos táxis em diferentes regiões do globo.

Para começar, vamos falar sobre Londres. Você sabia que ao pedir um táxi na capital inglesa nunca deve gritar “táxi”? Lá, esse tipo de comportamento é considerado, tecnicamente, fora da lei. Se você age assim, os taxistas geralmente não param. O recomendado é apenas acenar com o braço.

Marca registrada da cidade, os tradicionais táxis pretos conhecidos como “black cabs” se popularizaram na segunda metade do século 20. O termo inglês “cab” tem origem na palavra francesa “cabriolet”, que significa carroça. Isto porque, historicamente, o que hoje conhecemos como táxi eram carruagens puxadas por cavalos.

Atualmente, Londres tem cerca de 22 mil táxis pretos em circulação e é considerada a cidade com o melhor serviço de táxi do mundo, segundo pesquisa realizada pelo site Hotels.com. Apesar dos “black cabs” serem ainda hoje os mais famosos, é possível encontrar em Londres e em outras cidades inglesas modelos de diferentes cores e cobertos pelos mais criativos anúncios, como o “táxi tabela periódica”, usado para divulgar um parque de Ciência de Oxford.

Um fato curioso é que, para se tornar um motorista de táxi em Londres, não basta adquirir uma licença, como acontece no Brasil. Lá, os taxistas devem ser aprovados em um rigoroso teste conhecido como “the knowledge”, em português, “o conhecimento”. Para isso, precisam memorizar os nomes de todas as ruas em um raio de 6 milhas do chamado Charing Cross, ponto que fica no coração de Londres e é usado como referência para medir as distâncias na cidade. Isto significa dizer que eles têm que memorizar 320 rotas, 25 mil ruas e 20 mil marcos. Em razão da dificuldade, os candidatos levam, em média, três anos de estudo até serem aprovados.

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